segunda-feira, 20 de abril de 2009

"Pará: terra de pistoleiros e sem-terras"

Ontem, a ORM deu, mais uma vez, a sua contribuição do jornalismo paraense ao Brasil. Do mesmo modo que a Record Belém quase que montou a reportagem especial sobre o abuso e prostituição infantil, principalmente no Pará, exibida em rede nacional.
As duas emissoras paraenses merecem o nosso reconhecimento por estar levando a realidade tão evidente em nosso estado ao conhecimento público. Contrapondo-se a esse sentimento de pertencimento ao Brasil que nos aflora quando somos citados em jornais ou programas nacionais, a semente do mal-estar ainda permanece com o total desinteresse sobre os nossos costumes, cultura e patrimônio histórico. O que vimos ontem foi, de fato, uma das realidades que tanto aflingem nossa região; no entanto, arrisco dizer que não haverá um acompanhamento de tais acontecimentos (MSTxPM e Prostituição Infantil), causando uma generalização e estigmatização do norte do Brasil como sendo a casa dos conflitos de terra e da prostituição e tráfico de menores, como acontece com os diversos preconceitos sobre a floresta densa, jacarés e índios passeando pelas cidades do norte.

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