domingo, 19 de abril de 2009

Notoriedade ET.

Todos nós queremos a sonhada fama, ou pelo menos ser capa de revista ou notícia. Isso é um fato irrefutável, inerente a todo o ser humano. Somos seres de aparências. O Brasil, ora, é a terra das aparências. O nosso jeitinho brasileiro, "rir-se quando se deve morrer de tanto chorar". A míseria não é impecilho para a nossa aparente "alegria de viver", tão vendida como produto turístico para inglês ver.
Com o recente avanço digital, os tais engenheiros virtuais criaram, com a difusão da Internet, diversos mecanismos que auxiliam nessa tão sonhada notoriedade. E o absurdos em razão dela pipocam à toda hora. Definitivamente, vale tudo. O site de relacionamentos são os campeões nessa modalidade. Como doença, as câmeras digitais espalham-se tão velozmente que, para o azar dos espelhos, protagonistas de fotos absurdas como o da filha, maquiada e penteada que retratou sua mãe no vaso sanitário e, para o azar da genitora da criatura, foi tudo para a rede. Facilmente explicado, a fama em primeiro lugar, mesmo que atrelada à baixaria.
Seguindo esse caminho, o Big Brother é outro playground da baixeza e hipocrisia. Mas, inexplicavelmente, os que protagonizam os piores vexames são os que mais conquistam o apego do público, supostamente. Como explicar? Existe explicação lógica? Ou será, na realidade, uma lavagem cerebral efetuada por seres alienígenas onde nós, gradativamente, estamos a aceitar tudo passivamente, sem questionamento, como robôs adestrados. Será que os ET's estão nos meios de comunicação de massa e nós não o reconhecemos? Roberto Marinho teria sido um deles?

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