quinta-feira, 9 de julho de 2009

Imprensa mata Michael Jackson

25 de Junho de 2009. Michael Jackson sofre uma parada cardíaca em sua casa em Los Angeles. Às 14:26h declarado morto.

Uma tragédia mundial para a música. O trem parou sem mais nem menos. O mundo, estranhando, virou-se para LA procurando explicações. Não tem mais volta: a imprensa conseguira matar Michael Jackson. Dor, revolta, tristeza, raiva, incredulidade. Sobraram aos fãs sentimentos variados.
Aos que sempre odiaram aquele "pedófilo sujo", o injusto comentário de "é mais um golpe daquele come-criança para se livrar da lama, que é o seu lugar!"
Mas infelizmente esses últimos tiveram que "aturar" a cobertura repentina da mídia sobre o caso. Ora, não foi um historiador intelectualóide que morreu. Foi Michael Jackson. E, duvido muito, ninguém ficou feliz com sua morte.
A mídia brasileira foi pega de surpresa dia 25, quinta feira. No dia seguinte, a REDE Globo conseguiu fazer, às pressas, um "Globo Repórter" para o Michael Jackson. A Record, já no Domingo, fez um "Domingo Espetacular" para o astro pop.
Mas, arrisco dizer, nenhuma homenagem estará a altura do talento de Michael Jackson. Talento esse sempre "duvidoso" como a mídia falava antes da trágica notícia: Michael estava velho, doente, com câncer, cego e não daria conta de jeito nenhum da sua nova "loucura": fazer 50 shows pelo mundo na turnê This Is It.
Não existe culpado maior pela morte de Michael Jackson que os ditos "tablóides sensacionalistas britânicos", entre outras mídias, que não perderam o filão de explorar cada palavra dita por Jordan Chandler, em 1993.
Era o começo do fim de Michael Jackson. Em plena turnê Dangerous...
Eu, nascido em 1990, não pude acompanhar, infelizmente, o auge o cantor... Mas tive o prazer de ouvir suas músicas e acompanhar seus shows magníficos, bem como sua "fixação doentia" (mídia suja) em ajudar crianças carentes através de seu trabalho.
Não sou vidente, mas acredito piamente na inocência de Michael Jackson porque os fatos estão aí e não é preciso ser um doutor em Psicologia para entender todas as excentricidades do astro.
Sempre ouvia risos debochados e comentários "Tu escuta Michael Jackson, creeedo!" das pessoas vítimas da imprensa. Não me importava. Para mim, não existirá ninguém mais completo que MJ. O que seria das patricinhas destalentadas de hoje (Lady GaGa, Britney Spears, e genéricas), assim como dos Timberlakes da vida sem Michael Jackson? E esse bando de bandinha de "rock" brasileiras do tipo Jota Quest e Skank, o que seriam sem MJ?

Michael poderia estar vivo alegrando a todos. No entando, mais uma vez, a mídia crava o seu poder sobre o cadáver caído de Michael Jackson: "nenhum talento, por maior que seja, pode contra mim".
Enfim, é verdade, Elvis Presley seguiu o mesmo caminho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário